Rui Oliveira, presidente da APLB |
Um mês após o início da greve dos professores, o impasse entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) e o governo do Estado ganha um novo capítulo nesta sexta-feira (11), 24h depois de o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, entrar em campo para tentar desatar o nó. Em audiências distintas na residência episcopal, no bairro da Federação, em Salvador, o religioso se encontrou com o secretário estadual do setor, Osvaldo Barreto, e membros da entidade de classe – que o entregaram um documento com as reivindicações – e prometeu intermediar a situação. Nada de concreto foi firmado. Em entrevista ao Bahia Notícias, o titular da SEC pontuou o enfraquecimento do movimento, já que, segundo ele, 600 das 1.413 escolas da rede já retomaram o pleno funcionamento. “Coloquei ele a par do problema e pedi apoio no processo, no sentido de convencer os professores a retornarem ao trabalho. Eu torço e acho que a entrada de Dom Murilo, como maior representante da Igreja [Católica] aqui, colabore com a volta às aulas. Nós queremos restabelecer o diálogo, mas o governo só vai conversar com eles com o fim da greve. O governo está cumprindo tudo o que está estabelecido em lei. Não temos nada mais para oferecer”, avisou Barreto, em entrevista ao Bahia Notícias.
11/05/2012
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