Em assembleia realizada no fim da tarde desta terça-feira (22/5), os professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram manter a paralisação, que teve início ontem (21). Segundo a Associação dos Docentes da UnB (Adunb), mais de 400 professores estavam presentes e a maioria aprovou a continuidade do movimento, além da suspensão do calendário de atividades. “Mesmo que ele [o professor] continue dando aula, terá de voltar para repor. É algo que vai proteger o próprio aluno”, disse o presidente da Adunb, Ebnezer Nogueira.
A possibilidade de cancelar o movimento foi levantada também nesta terça-feira e a Adunb resolveu organizar assembleia para colocar a proposta em votação. O professor do Departamento de Biologia Celular Marcelo Hermes Lima foi um dos que mais incentivou a realização de assembleia para discutir o fim da greve. “Pedir 100% de aumento é uma insanidade que pesa para o contribuinte. Essa greve é insana”, defende.
Paralisação nacional
O Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes-SN) atualizou a lista de instituições federais que aderiram à greve dos professores. Até as 18h desta terça-feira (22/5) docentes de 43 universidades haviam paralisado as atividades. A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal), decidiram aderir ao movimento na semana passada, mas só pararam hoje. As federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de São Paulo (Unifesp) realizaram assembleias e votaram pelo início da greve.
(www.correioweb.com.br)
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