22/10/2012

Mistério: 168 mil latas de cerveja somem da Cesta do Povo em Bonfim e Feira de Santana


Uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) revelou o sumiço de 88 mil latas de cerveja nas Cestas do Povo de Senhor do Bonfim e 80 mil nas de Feira de Santana.

O Tribunal de Contas dos Estados (TCE) chegou a dar um prazo de 60 dias para a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) instaurar uma sindicância interna e apurar outros fatos apontados no relatório de auditoria referente a 2011. O documento indica indícios de  superfaturamento nos códigos de barra adquiridos para a Cesta do Povo. As informações foram publicadas na sexta-feira (12), no jornal A Tarde.

Uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) revelou o sumiço de 88 mil latas de cerveja nas Cestas do Povo de Senhor do Bonfim e 80 mil nas de Feira de Santana.

O Tribunal de Contas dos Estados (TCE) chegou a dar um prazo de 60 dias para a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) instaurar uma sindicância interna e apurar outros fatos apontados no relatório de auditoria referente a 2011. O documento indica indícios de  superfaturamento nos códigos de barra adquiridos para a Cesta do Povo. As informações foram publicadas na sexta-feira (12), no jornal A Tarde.

Um dos questionamentos é sobre a venda de cervejas. Os auditores descobriram que algumas lojas estão vendendo o produto do atacado, o que fere o estatuto da empresa. A loja de Senhor do Bonfim, segundo os auditores, teria vendido 18 mil latinhas em um único dia. As bebidas estariam sendo vendidas para comerciantes da região.

A ação é considerada uma afronta ao objetivo social da Cesta do Povo, que é o de cobrir as necessidades básicas da população. Ainda de acordo com os auditores, foi registrada também a falta de documentos comprobatórios do término das obras da loja do bairro de Sete Portas, hoje fechada.

Segundo o relatório, apesar dos repasses em torno de R$ 37,4 milhões do Estado, algumas lojas estão fechadas e em má conservação. O presidente da Ebal, Reub Celestino, disse à publicação desconhecer os códigos de barra com sobre preço e afirmou ainda que o último repasse ocorreu em agosto de 2011.

Questionado sobre a venda das cervejas no atacado, ele afirmou que não tem como impedir que o consumidor compra a quantidade que quiser. Sobre a loja fechada em Sete Portas, a justificativa foi que a Ebal ficou sem dinheiro para finalizar o projeto. (Bocão News)

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