25/07/2012
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Sindicato de professores federais aceita contraproposta do governo
O conselho deliberativo da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais
de Ensino Superior (Proifes) aceitou no início da noite desta quarta-feira (25) a nova
proposta de reestruturação das carreiras dos professores de universidades e institutos
federais. Na segunda (23) o Ministério do Planejamento cedeu à pressão dos professores
universitários e de institutos de pesquisa e apresentou uma contraproposta de reajuste de
25% a 40%. Anteriormente o governo havia oferecido para a categoria, que está em greve
há 66 dias, um aumento entre 12% e 40% ao longo dos próximos três anos. O conselho
recomendou aos sindicatos associados que façam consultas de abrangência nacional
durante os dias 27 de julho e 1º de agosto, quando as entidades representativas de
professores devem responder se concordam com a contraproposta. Uma vez aceita, a
orientação é de que a greve seja encerrada. “Mostramos ao governo a importância de uma
carreira atrativa para novos docentes e valorizada tanto para os que estão na ativa, quanto
aos aposentados”, disse Eduardo Rolim, presidente da Federação, em nota. Entre os
pontos solicitados pela entidade estava a garantia de que nenhum professor recebesse um
reajuste inferior a 25%. Os Ministérios da Educação e do Planejamento retiraram os
pontos que feriam a autonomia universitária, anteciparam para março o pagamento dos
reajustes anuais, e retiram as barreiras para progressão no magistério superior e no ensino
básico, técnico e tecnológico. O conselho também se mostrou preocupado com envio do
Projeto de Lei ao Congresso Nacional. Caso o envio não seja feito até de até 31 de agosto,
não haverá reajuste em 2013 e todos os avanços da negociação iniciada em setembro do
ano passado serão desconsiderados. O Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de
Ensino Superior (Andes), ainda não se posicionou sobre o assunto. Após apresentada a
proposta, Marinalva Oliveira, presidente do órgão, disse que não havia gostado da oferta.
"Não resolve o problema de desestruturação da carreira", declarou. Segundo ela, a
categoria não aceita concessão de porcentuais diferenciados para docentes com título. Se
a propostas for aceita, o impacto estimado no orçamento da união será de R$ 4,2
bilhões. Fonte : (Bahia Noticias)
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