Em entrevista ao Bahia Notícias, ele explicou que o órgão trabalha com “uma faixa de corte de 25%”, ou seja, parte da premissa de que um quarto da frota antiga não está mais em circulação. Isso significa, por exemplo, que apenas 89 mil, dos 356 mil carros que compunham a frota de Salvador em 1997, deixaram de rodar. Segundo dados do Detran, 815.104 veículos integram a frota da capital baiana. Destes, pelo menos 267 mil já transitam pela cidade há 15 anos. A impossibilidade de contabilizar de forma precisa o volume de automóveis velhos em trânsito na capital baiana se deve a diversos fatores, entre eles o fato de que carros são roubados, abandonados ou destruídos, explica o major. “O baiano não tem a cultura de dar baixa nem comunicar a venda de carro” ao Detran, afirmou Luide Souza ao BN. Questionado sobre a possibilidade de o estado restringir a circulação de carros antigos e poluentes, ele explicou que a Bahia não adota a vistoria anual de veículos, o que outros estados já fazem para avaliar as condições de uso."Precisa uma mudança da legislação para vincular a vistoria ao licenciamento, que é uma autorização para que você use o carro”, esclarece. O major revela que há “estudos” nesse sentido no Detran e a “tendência” é que a Bahia adote vistorias a cada cinco anos. Para isso, além de alteração da lei estadual de licenciamento, será preciso “criar uma taxa para esse tipo de vistoria”, o que depende de aprovação pela Assembleia Legislativa

0 comentários:
Postar um comentário