A revista britânica The Economist levantou o tom contra a presidente Dilma Rousseff e engrossou o coro dos que pedem a cabeça do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A publicação disse que a economia brasileira é uma “moribunda criatura”, chamou a presidente de “intrometida-chefe” ao se referir às intervenções do Estado no mercado e acrescentou que, se ela fosse mesmo pragmática, “deveria demitir o senhor Mantega”. A revista publicou três textos sobre a economia brasileira. Após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresceu apenas 0,6% do segundo para o terceiro trimestre, parte dos agentes do mercado disse acreditar que Mantega seja substituído. De outro lado, houve quem argumentasse que o cálculo do PIB estivesse subestimando o tamanho da economia, por tratar os ganhos do setor financeiro com uma metodologia imprecisa. Na ocasião, Mantega defendeu-se e disse que a maior parte dos economistas do setor privado também errou a previsão do PIB e lançou um pacote de estímulos à construção civil e disse que novas medidas estão por vir. Para a Economist, o problema não está na falta de esforços do governo para fazer o País crescer e sim no que a revista avalia como uma “intromissão” excessiva do governo na economia.
06/12/2012
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The Economist chama PIB do Brasil de ‘moribundo’ e sugere demissão de Mantega
A revista britânica The Economist levantou o tom contra a presidente Dilma Rousseff e engrossou o coro dos que pedem a cabeça do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A publicação disse que a economia brasileira é uma “moribunda criatura”, chamou a presidente de “intrometida-chefe” ao se referir às intervenções do Estado no mercado e acrescentou que, se ela fosse mesmo pragmática, “deveria demitir o senhor Mantega”. A revista publicou três textos sobre a economia brasileira. Após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresceu apenas 0,6% do segundo para o terceiro trimestre, parte dos agentes do mercado disse acreditar que Mantega seja substituído. De outro lado, houve quem argumentasse que o cálculo do PIB estivesse subestimando o tamanho da economia, por tratar os ganhos do setor financeiro com uma metodologia imprecisa. Na ocasião, Mantega defendeu-se e disse que a maior parte dos economistas do setor privado também errou a previsão do PIB e lançou um pacote de estímulos à construção civil e disse que novas medidas estão por vir. Para a Economist, o problema não está na falta de esforços do governo para fazer o País crescer e sim no que a revista avalia como uma “intromissão” excessiva do governo na economia.
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