O Partido dos Trabalhadores vislumbrou uma estratégia para blindar
os governos petistas. Por decisão do presidente nacional da legenda,
Rui Falcão, a ordem de comando é a convocação dos seus militantes
para se infiltrarem e participar das passeatas e manifestações Brasil a
fora. É visível a estratégia do comando do partido: impedir que o
movimento ganhe uma conotação que vá de encontro a seus líderes, de maneira que não haja prejuízo para a imagem da presidente Dilma
e que não dificulte a sua campanha à reeleição, precipitada por Lula,
que permanece entocado em São Bernardo, pelo que se presume. O
movimento dos jovens é apartidário e, sob este aspecto, ganhou força
e até elogios no exterior. A infiltração petista nas manifestações irá
maculá-la com as suas bandeiras e palavras de ordem, quebrando a isenção dos jovens que querem, agora, o que o PT não conseguiu dar,
pelo contrário, participou, através dos mensaleiros e de outras figuras
mais: combater a corrupção. O movimento contra o aumento das
passagens dos coletivos urbanos ficou para trás. Os meninos e as
meninas, sem bandeiras de partidos, venceram. Querem mais:
diminuir a desigualdade social, combate efetivo à inflação, saúde pública e educação compatíveis com as necessidades do País. São
essas as novas bandeiras que sustentarão o movimento. O despertar
democrático da juventude brasileira, não quer mais apenas futebol,
não necessita da intromissão de partidos políticos, seja o PT, o DEM, o
PMDB ou PMDB, para não citar um rosário deles. Portanto, o que
comando petista pretende, imiscuindo-se nas manifestações, é golpeá-las de modo a não lhe causar prejuízos eleitorais. (Bahia noticias)
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