A cultura milenar do Japão tem muitos admiradores no ocidente. O primeiro adversário do Brasil na Copa das Confederações, em partida que acontecerá em Brasília neste sábado (15), influenciou o estilo de vida nacional em alguns setores, mas na culinária sofreu adaptações. “Nossa comida é ocidentalizada, é uma releitura da culinária japonesa que também é servida na Europa e nos Estados Unidos. Já fui ao Japão e lá eles aproveitam 100% do peixe, até a escama, e o brasileiro não valoriza isso. Temos pratos mais tradicionais também, mas seguimos a tendência dos restaurantes brasileiros, somos puxados para o contemporâneo”, explicou a sócia do Restaurante Soho, Karine Queiroz. Segundo ela, estabelecimento já criou algumas iguarias como hot rolls e Pikachu. “Não é [criação] baiana, porque a massa é japonesa, mas foi criação do Soho”, contou. Se os chefes de cozinha dão uma pitada brasileira na comida japonesa sem precisar colocar dendê, o método de ensino Kumon extrai uma virtude japonesa que, segundo o orientador da unidade da Pituba, Ricardo Albuquerque, não é o forte do brasileiro. “A gente tenta ser o mais fiel possível aos métodos do Japão [de onde veio o Kumon], porque lá a disciplina é outra, eles em geral têm mais concentração que os brasileiros e sul-americanos em geral”, diz Ricardo. Judoca do Esporte Clube Vitória, Maicon França diz ter aprendido desde cedo, aos quatro anos, as principais virtudes do esporte criado pelo japonês Jigoro Kano. “Tudo que vem do Japão tem muito de disciplina e hierarquia”, apontou.
por:Lucas Franco (Bahia Noticias)
15/06/2013
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