A Polícia Federal concluiu que o boato sobre o Programa Bolsa Família, que provocou grandes filas e tumultos em agências da Caixa em maio, “foi espontâneo”. Segundo o relatório, não houve como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha espalhado a informação. “Conclui-se, assim, pela inexistência de elementos que possam configurar crime ou contravenção penal”, afirma a PF. A investigação sobre os boatos do Bolsa Família foi encerrada nesta sexta-feira (12) e o resultado foi levado ao Juizado Especial Criminal do Distrito Federal. Entre as linhas de investigação da polícia foi analisada possível utilização de redes sociais para propagação dos boatos. Foi identificada uma postagem, na rede social com maior número de usuários no Brasil, feita pela filha de uma beneficiária da cidade de Cajazeiras (PB), que informou sobre o saque antecipado de sua mãe. Essa foi a primeira menção na internet a respeito do assunto. “No entanto, a postagem desta informação não foi a origem dos boatos. Assim sendo, a internet e as redes sociais apenas reproduziram notícias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em agências bancárias”, concluiu. Foram ouvidas formalmente 181 pessoas no inquérito da PF, entre eles os primeiros sacadores de recursos do Bolsa Família, movidos pelos boatos de cancelamento do Programa. Informações do Estadão
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