O governo federal já admite rever a decisão de ampliar o curso de medicina com os dois anos extras de serviços prestados no Sistema Único de Saúde (SUS). Lançado há 16 dias pela presidente Dilma Rousseff (PT), via medida provisória, o “Mais Médicos” tem dois eixos: fixar médicos brasileiros e estrangeiros em regiões carentes desses profissionais, e ampliar a graduação com dois anos de trabalho na rede pública de saúde. A proposta conquistou a resistência de médicos, parlamentares e faculdades de medicina públicas e privadas em todo o país. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, após reunião com o Conselho Nacional de Educação (CNE), nesta quarta-feira (24), os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, falaram sobre soluções alternativas que serão estudadas. "Em vez de serem dois anos a mais de graduação, a recomendação da comissão de especialistas do MEC é que fossem dois anos de residência médica", afirmou Mercadante. Segundo o chefe da pasta, a ideia dos especialistas é manter a graduação com os seis anos atuais e tornar obrigatório o início da residência médica – na área de especialidade escolhida pelo formado – logo após a conclusão dos seis anos de graduação. Hoje não há vagas de residência para todos os formados, e a residência médica é optativa. Uma proposta nesse sentido deve ser formalizada ao governo pela comissão de especialistas até a próxima semana, disse Mercadante. (Bahia Noticias)
0 comentários:
Postar um comentário