Cinco dias após abertura do inquérito sobre a morte de MC Daleste, em Campinas (SP), a Polícia Civil já recebeu pelo menos 100 denúncias feitas por meio de vídeos ou mensagens. O funkeiro Daniel Pellegrine, de 20 anos, morreu no sábado (6), após ser baleado durante um show no bairro San Martin.
"Elas ajudam muito, já que houve um crime complexo e que demanda tempo para averiguação", explicou o delegado que preside o inquérito, Rui Pegolo. Com as análises feitas até o momento, ele acredita que o atirador não estava entre os fãs, tenha estudado o local do show e feito o disparo em diagonal, a 20 ou 30 metros do palco.
"Recebemos um vídeo em que há uma luz branca. A gente viu e também foi descartada a hipótese de que o autor do crime tenha usado mira a laser", afirmou o delegado. Embora o número de denúncias seja expressivo, explicou Pegolo, elas ainda não apontaram para um suspeito.
Peritos do Instituto de Crimanilística (IC) seguem analisando as imagens gravadas por fãs que estavam na apresentação. Fotos ou vídeos podem ser encaminhados para o email da Polícia Civil, enquanto informações podem ser fornecidas pelo pelo Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é assegurado.
Pente-fino
Durante a semana, 15 testemunhas entre parentes da vítima, representantes da associação do bairro e um organizador da festa foram ouvidos no Setor de Homicídios. A série foi interrompida na sexta-feira (12), por causa de diligências feitas pelos investigadores no bairro onde o funkeiro foi baleado.
A previsão é de que os trabalhos sejam retomados na tarde de segunda-feira (15), com os depoimentos de pelo menos duas pessoas: o responsável pela montagem de tendas para a festa e uma funcionária dele. A informação foi confirmada pelo advogado das testemunhas, Antônio Gonzalez dos Santos Filho.
Foto para 'brincar' e ajuda de SP
O produtor que contratou o funkeiro para um show de 20 a 30 minutos no CDHU, Rogério Rodrigues de Oliveira, afirmou que MC Daleste pediu para ser fotografado após ser baleado.
“Daleste entrou consciente no carro e disse que queria uma foto para depois brincar com ela”, lembra o produtor.
O pai da vítima, Roland Pellegrine, afirmou após depoimento em Campinas, na quinta-feira, que cantores precisam de colete à prova de balas. Ele pediu para que o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) e o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de São Paulo, ajudem nas investigações.
Crime passional e brigas
Entre as pessoas já ouvidas pela polícia também estão o produtor do cantor Alexandre Gomes, além do DJ André Luís dos Santos. "Não há essa possibilidade de crime passional. Ele era bem casado, bem estruturado", afirmou Gomes.
Já o DJ negou que MC Daleste tenha sofrido ameças ou tenha se envolvido em confusões durante passagens por comunidades de Campinas. "Ele não tinha nenhum problema. A gente só estava fazendo o nosso trabalho", ressaltou Santos.
Morte
O funkeiro Daniel Pellegrine, de 20 anos, morreu após ser atingido por um disparo no abdômen quando começava um show no CDHU do bairro San Martin, na noite de sábado (6). O cantor foi levado para o Hospital Municipal de Paulínia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada. Ele foi enterrado no Cemitério da Vila Formosa em São Paulo.(G1)
"Elas ajudam muito, já que houve um crime complexo e que demanda tempo para averiguação", explicou o delegado que preside o inquérito, Rui Pegolo. Com as análises feitas até o momento, ele acredita que o atirador não estava entre os fãs, tenha estudado o local do show e feito o disparo em diagonal, a 20 ou 30 metros do palco.
"Recebemos um vídeo em que há uma luz branca. A gente viu e também foi descartada a hipótese de que o autor do crime tenha usado mira a laser", afirmou o delegado. Embora o número de denúncias seja expressivo, explicou Pegolo, elas ainda não apontaram para um suspeito.
Peritos do Instituto de Crimanilística (IC) seguem analisando as imagens gravadas por fãs que estavam na apresentação. Fotos ou vídeos podem ser encaminhados para o email da Polícia Civil, enquanto informações podem ser fornecidas pelo pelo Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é assegurado.
Pente-fino
Durante a semana, 15 testemunhas entre parentes da vítima, representantes da associação do bairro e um organizador da festa foram ouvidos no Setor de Homicídios. A série foi interrompida na sexta-feira (12), por causa de diligências feitas pelos investigadores no bairro onde o funkeiro foi baleado.
A previsão é de que os trabalhos sejam retomados na tarde de segunda-feira (15), com os depoimentos de pelo menos duas pessoas: o responsável pela montagem de tendas para a festa e uma funcionária dele. A informação foi confirmada pelo advogado das testemunhas, Antônio Gonzalez dos Santos Filho.
Foto para 'brincar' e ajuda de SP
O produtor que contratou o funkeiro para um show de 20 a 30 minutos no CDHU, Rogério Rodrigues de Oliveira, afirmou que MC Daleste pediu para ser fotografado após ser baleado.
“Daleste entrou consciente no carro e disse que queria uma foto para depois brincar com ela”, lembra o produtor.
O pai da vítima, Roland Pellegrine, afirmou após depoimento em Campinas, na quinta-feira, que cantores precisam de colete à prova de balas. Ele pediu para que o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) e o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de São Paulo, ajudem nas investigações.
Crime passional e brigas
Entre as pessoas já ouvidas pela polícia também estão o produtor do cantor Alexandre Gomes, além do DJ André Luís dos Santos. "Não há essa possibilidade de crime passional. Ele era bem casado, bem estruturado", afirmou Gomes.
Já o DJ negou que MC Daleste tenha sofrido ameças ou tenha se envolvido em confusões durante passagens por comunidades de Campinas. "Ele não tinha nenhum problema. A gente só estava fazendo o nosso trabalho", ressaltou Santos.
Morte
O funkeiro Daniel Pellegrine, de 20 anos, morreu após ser atingido por um disparo no abdômen quando começava um show no CDHU do bairro San Martin, na noite de sábado (6). O cantor foi levado para o Hospital Municipal de Paulínia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada. Ele foi enterrado no Cemitério da Vila Formosa em São Paulo.(G1)
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