A Ajuda de cerca de R$ 10 bilhões as empresas energéticas não foi suficiente para satisfazer os empresários do setor, o governo através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, o reajuste da tarifa de energia para consumidores residenciais e empresariais da Bahia. Nas residências, a conta vai aumentar 14,82%. Já entre as empresas, será de 15% para consumidores de baixa tensão e 16,04% para os de alta tensão. O aumento começa a valer a partir de terça-feira, dia 22, mas só vai ser sentido integralmente quando chegar a fatura do mês de maio.
Segundo a Aneel, são 5,3 milhões os consumidores afetados, localizados em 415 municípios da Bahia (as cidades de Jandaíra e Rio Real, por serem muito próximas a Sergipe, são abastecidas pela companhia elétrica de lá, a Sulgipe). O reajuste médio, de 15,35%, aprovado pela Aneel, ficou abaixo do pedido pela Coelba, que era de 18%.
Em nota, a companhia informou que o principal item de custo na composição desse aumento foi a compra de energia, que teve elevação de cerca de 17%, além de despesas dos últimos 12 meses que precisaram ser cobertas. O reajuste acima da inflação de 2013 (5,91%) gerou críticas da Associação das Donas de Casa da Bahia.
“O aumento acima da inflação é injusto porque o nosso salário, quando é corrigido, é pelo índice da inflação. Não tem razão esse aumento”, reclamou a presidente da associação, Marinelma Gomes. O reajuste tarifário anual, explica a Coelba, está previsto no contrato de concessão e não é apenas um mecanismo de correção monetária, mas, também, de ajuste de vários itens que não estão sob o controle das distribuidoras.
“Essa parcela é composta pela energia comprada para revenda, custos de transmissão e dos encargos setoriais, que em conjunto com impostos e tributos – ICMS, PIS/Pasep e Cofins – totaliza cerca de 70% do valor pago pelo consumidor na conta da energia”, disse a Coelba, em nota. Além da Bahia, a Aneel concedeu ontem reajuste a outras três companhias elétricas.
A Sulgipe, em Sergipe, reajustará os preços em 11,83% para residências, 12,17% para consumidores empresariais de baixa tensão e 11,31% para os de alta tensão. No Rio Grande do Norte, os aumentos serão de 11,01%, 11,4% e 15,78%, respectivamente. No Ceará: 16,55%, 17,02% e 16,16%. (Com informações do Correio 24 Horas)
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