O parque eólico de Caetité, que poderá ser um importante complemento ao sistema energético baiano, está paralisado em consequência da falta de linhas de transmissão. De resto, está tudo pronto. Como as empresas construtoras do parque entregaram a obra no prazo, a Chesf –Companhia Hidroelétrica do São Francisco- não procedeu de forma idêntica e não entregou as linhas de transmissão. A consequência é a que se observa repetidamente no setor público, o que já não causa nenhum espanto: a Companhia está a pagar R$36 milhões/mês às empresas. O senador Walter Pinheiro considerou a situação absurda e imputa ao presidente da Chesf, João Bosco Almeida, a responsabilidade. Rotula-o de incompetente pelas respostas patéticas que ofereceu pela ausência das linhas de transmissão. Enquanto isso o contribuinte, já extorquido, paga a conta. A declaração do senador foi, literalmente, esta: “Não foi problema de dinheiro; foi problema de competência. E isso está nos preocupando muito". E por que o governo não mostra a porta de saída e não manda o presidente da hidroelétrica lamber sabão?
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