E sobre o assédio moral organizacional e a síndrome de Burnout, você já ouviu falar? Não? Então, vamos lá...
Os estudiosos do Direito, bem como os psicólogos do trabalho têm observado a existência do assédio moral organizacional. Adriane Reis de Araújo, em sua dissertação de mestrado (2006) observou que esta modalidade de assédio se configura por meio de condutas abusivas e exercidas de forma sistemática durante certo tempo, resultando no vexame, humilhação ou constrangimento de uma ou mais vítimas com a finalidade de obter o engajamento subjetivo de todo o grupo às políticas e metas de administração, por meio da ofensa a seus direitos fundamentais, podendo resultar em danos morais, físicos e psíquicos.
Traduzindo o pensamento da autora citada acima, o assédio moral organizacional acontece quando muitas empresas criam sistemas perversos com o objetivo de atingir metas extremamente agressivas. Isto acontece quando os dirigentes de empresas acreditam ser legítimas quaisquer estratégias de trabalho em nome do lucro e da eficiência.
Você concorda com isso? Acredita que qualquer coisa é possível para atingir o lucro? Espero que não, rs...
Assim, para ficar mais claro: enquanto o assédio moral tem como objetivo excluir o assediado do mundo do trabalho, com políticas discriminatórias, no assédio moral organizacional, o que se busca é sujeitar o grupo de trabalhadores às agressivas políticas da empresa.
E o que estes dois termos têm em comum? Ofender os direitos fundamentais do cidadão e a caracterização de dano moral decorrente de insistentes métodos fraudulentos.
Como resultado deste processo, surge a Síndrome de Burnout. A expressão vem do inglês que significa “combustão completa”, sinalizando para a sensação de explosão ou exaustão da pessoa acometida pelo estresse no ambiente do trabalho. Seria, portanto, o esgotamento profissional provocado por constante tensão emocional no ambiente do trabalho (NETO DALLEGRAVE, 2008).
PARA SABER MAIS: Visite o site dos administradores:http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/sindrome-de-burnout-uma-doenca-do-trabalho/14280/ e leia o informativo sobre a Síndrome deBurnout. Não deixe de conhecer o site que traz diversos conhecimentos interessantes ao administrador.
Você que pretende ser um administrador de empresas deve estar atento a estas questões relacionadas ao assédio moral nas organizações. O cenário patológico, criado pela Síndrome de Burnout, que vem afetando milhares de trabalhadores, implica um alto custo para as empresas, para o governo e para a sociedade. Lembre-se de que não faz parte do contrato de trabalho a humilhação e o desrespeito aos direitos de personalidade do empregado.
O Assédio Moral é um problema de saúde pública e seu custo é muito elevado sob o ponto de vista econômico-financeiro, além de ter um custo humano.
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