“Só com Coelba, Embasa e telefonia a dívida é de R$ 303.328,59. Sem contar que alguns contratos não puderam ser contabilizados porque estão em nome de terceiros. Em relação ao INSS, o passivo é de R$ 2.933.400,1 e envolve os meses de outubro, novembro, dezembro e o 13º salário dos servidores”, destacou. O titular da Fazenda também revelou que os débitos com fornecedores alcançam a cifra de R$ 3.001.611,70. A dívida foi assumida pela equipe de transição. Mas, de acordo com o secretário, o “detalhe é que o recurso não foi inscrito em restos a pagar”. “Não há segurança jurídica para efetuar esse tipo de pagamento. Quem estiver nessa situação, infelizmente, vai ter que recorrer à Justiça”.
Lúcio Pereira se mostrou bastante preocupado com a situação. No entanto, se comprometeu a seguir à risca as orientações do prefeito Luizinho Sobral quanto ao controle de gastos do município e a implementação de uma política fiscal de austeridade. Como medidas emergências já adotadas e bem sucedidas, ele destacou o novo sistema de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), a redução do número de funcionários nomeados (que caiu de 700 para 57), o recadastramento dos servidores, o pagamento de 1/3 das férias dos professores e a liquidação da folha de dezembro no valor de R$ 372.977,03, que não foram honrados pela última gestão.
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