25/02/2013

Mais 3 médicos são presos no PR após morte de pacientes em UTI

Três pessoas que trabalhavam na equipe da médica Virgínia Souza, suspeita de provocar a morte de pacientes na UTI do Hospital Universitário Evangélico, em Curitiba, foram presas na manhã deste sábado (23). Uma enfermeira ainda é procurada pela Polícia Civil.
Os anestesistas Maria Israela Boccato e Edison Anselmo da Silva Júnior foram detidos em casa e levados para delegacia do Nucrisa (Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde). O anestesista Anderson de Freitas, que estava em Florianópolis, se apresentou à polícia por volta das 12h.
De acordo com advogados que atuam no caso, a defesa da enfermeira que ainda não foi presa já fez contato com a polícia e avisou que ela também irá se apresentar.
As informações foram passadas pelas defesas dos suspeitos. A polícia não divulgou o nome dos presos porque o caso está sob sigilo.
Segundo a Polícia Civil, a Justiça concedeu os mandados de prisão temporária por 30 dias na noite de sexta-feira (22). Além disso, a prisão temporária de Virgínia foi convertida em prisão preventiva.
Os mandados de prisão começaram a ser cumpridos por volta das 6h deste sábado.
Durante a tarde, a Secretaria de Saúde de Curitiba divulgou nota em seu site informando que o atendimento na UTI do Hospital está garantido.
A secretaria também procurou tranquilizar os parentes de pacientes da unidade. "Com a força-tarefa médica que assumiu temporariamente a UTI geral, os pacientes internados e seus familiares têm a tranquilidade de que todos os protocolos estão sendo cumpridos, sob acompanhamento do médico observador designado pelo município, o ortopedista e traumatologista
Luiz Carlos Sobania", diz o comunicado.(Folha)

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