02/09/2011

Economia brasileira cresce 0,8% no 2º trimestre de 2011, mostra IBGE

Sobre 1º trimestre, setor de serviços registrou maior expansão.

Na comparação com o 2º trimestre de 2010, PIB teve avanço de 3,1%.

Do G1, em São Paulo e no Rio
A economia brasileira cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2011 sobre os três primeiros meses deste ano, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (2). O Produto Interno Bruto (PIB), em valores correntes, chegou a R$ 1,02 trilhão no período.
No segundo trimestre, o destaque ficou com o setor de serviços, que mostrou crescimento de 0,8%, seguido pela indústria, 0,2%. Já a agropecuária recuou 0,1%.
No primeiro trimestre, a expansão da economia fora de 1,2% sobre os três meses anteriores, segundo revisão do IBGE. Na divulgação de junho, o número anunciado fora 1,3%.
Na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, o PIB cresceu 3,1%, com destaque partindo também do setor de serviços, com  alta de 3,4% e, na sequência, aparece a indústria, com crescimento de 1,7%. Agropecuária não mostrou variação.
No primeiro semestre, a economia brasileira teve expansão de 3,6%, segundo o IBGE.
Segundo divulgou o Banco Central em 17 de agosto, o nível de atividade econômica do país, indicador considerado a 'prévia do PIB', crescera 0,69% no segundo trimestre deste ano. Apesar da expansão, houve desaceleração na comparação com o trimestre anterior, quando foi registrado um aumento de 1,13% frente aos três últimos meses de 2010, de acordo com dados da autoridade monetária.
Taxa de investimentoNo segundo trimestre, a taxa de investimento no segundo trimestre de 2011 foi de 17,8% do PIB, de acordo com o IBGE. O número ficou abaixo do verificado no segundo trimestre de 2010, quando a taxa ficara em 18,2%. Quanto à poupança, a taxa atingiu 18,1%, contra 17,8% no segundo trimestre do ano passado.
Os destaques em cada setor
No setor de serviços, que teve a maior expansão entre os três analisados pelo IBGE,  os maiores resultados partiram de serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%).
Na indústria (0,2%), os destaques ficou com a indústria extrativa, que cresceu 2,2%. Já a indústria de transformação não teve nenhuma variação neste trimestre.

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