As torcidas de Vasco e Atlético-PR protagonizaram cenas chocantes de violência na arquibancada da Arena Joinville na partida deste domingo. O policiamento não foi suficiente para conter a confusão e as torcidas entraram em choque durante aproximadamente 10 minutos, fazendo com que a partida fosse interrompida aos 17 minutos do primeiro tempo. A bola voltou a rolar uma hora depois. Três torcedores identificados como Estevão Viana, William Batista e Diogo da Costa foram levados ao hospital e estão em estado grave.
"Infelizmente a gente tem que continuar. A gente estava tentando tirar os torcedores do Atlético. Estávamos vendo o rapaz deitado, tomando chute, levando golpe de madeira. É um ser humano. Isso precisa parar. A gente pedia para eles pararem, e eles não nos escutavam", lamentou o zagueiro Luis Alberto.
Desesperados, alguns torcedores pularam para dentro do campo para fugir da confusão. Os jogadores chegaram a pedir para que a briga parasse, mas isso só aconteceu com intervenção da polícia com tiros de bala de borracha.
"Triste esses confrontos, não tenho palavras. Deu para ver uma pessoa no chão, não sei o que aconteceu. Mais um desastre no nosso futebol brasileiro. Ano de Copa do Mundo, ano em que o Brasil vai ser visto para o mundo todo. É difícil. É difícil pensar em tirar o time do rebaixamento e espero que não tenha acontecido o pior. Por isso que a gente vem tentando criar esse Bom Senso. A gente quer organizar um pouco mais", disse Wendel.
Segundo Adílson Moreira, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Joinville, a responsabilidade da PM era garantir a segurança somente no entorno do estádio e não na parte de dentro:
"É um evento privado, e a segurança era de responsabilidade de uma empresa privada contratada pelo Atlético-PR. Tudo vai ser analisado em razão das imagens. A Polícia Militar tinha que fazer o policiamento na parte externa do estádio, como está fazendo", defendeu.
Yahoo Esportes
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