Morro do Chapéu é uma cidade conhecida pela delícia de sua temperatura média, pela beleza da “Ferro Doido” e pelo Centro de Pesquisas Ufológicas de “Seu” Alonso. Recentemente, outra façanha de Morro me encantou mais ainda: há cinco anos, um empresário da cidade, Luciano da Casa do Pão, resolveu dar uma pequena solidariedade pra ajudar estudantes da rede pública – e, portanto, pobres – no seu desempenho escolar. Começou doando um computador para o aluno que tivesse o melhor aproveitamento ao longo do ano. Isso já deixou a comunidade estudantil atenta e empenhada em ganhar tão cobiçado prêmio.
No ano seguinte, outros empresários e profissionais liberais juntaram-se a Luciano e ampliaram o leque de premiações com notebooks e motos; uma agência bancária local ofereceu uma poupança de R$ 2 mil; a dentista do lugar entrou com um tratamento ortodentário por um ano; garantiram, também, cestas básicas por um ano aos melhores das sereis finais do fundamental e médio, e o movimento foi crescendo com a participação entusiasmada das pessoas de boa vontade da cidade.
Hoje, premiam, principalmente, o desempenho escolar (notas boas) e assiduidade. Primeiro resultado: existem alunos, há dois anos, sem uma falta sequer e as “supermédias” chegam a atingir nota 9,75, levando em conta todas as matérias. Segundo resultado: a elevação da média do Ideb dos alunos do município. A entrega dos prêmios é feita em noite de gala, com a comunidade presente, em clima de verdadeiro “Oscar da Educação Morrense”.
Não à toa, num distrito de Morro do Chapéu chamado Fedegosos, conheci a escola pública Edigar Dourado Lima, que me fez parecer estar entrando em um colégio suíço, dada a organização, limpeza e alto padrão de civilidade entre professores, servidores e alunos. O diretor, Prof. Edinho, tem tratamento de pop star pela sua comunidade. Pergunto à Bahia: será que só Morro do Chapéu consegue fazer isso? Que tal pegarmos esse extraordinário exemplo e o espalharmos pelos 416 municípios restantes? Morro do Chapéu : copiem sem moderação!
Jorge Portugal
Educador e Poeta
No ano seguinte, outros empresários e profissionais liberais juntaram-se a Luciano e ampliaram o leque de premiações com notebooks e motos; uma agência bancária local ofereceu uma poupança de R$ 2 mil; a dentista do lugar entrou com um tratamento ortodentário por um ano; garantiram, também, cestas básicas por um ano aos melhores das sereis finais do fundamental e médio, e o movimento foi crescendo com a participação entusiasmada das pessoas de boa vontade da cidade.
Hoje, premiam, principalmente, o desempenho escolar (notas boas) e assiduidade. Primeiro resultado: existem alunos, há dois anos, sem uma falta sequer e as “supermédias” chegam a atingir nota 9,75, levando em conta todas as matérias. Segundo resultado: a elevação da média do Ideb dos alunos do município. A entrega dos prêmios é feita em noite de gala, com a comunidade presente, em clima de verdadeiro “Oscar da Educação Morrense”.
Não à toa, num distrito de Morro do Chapéu chamado Fedegosos, conheci a escola pública Edigar Dourado Lima, que me fez parecer estar entrando em um colégio suíço, dada a organização, limpeza e alto padrão de civilidade entre professores, servidores e alunos. O diretor, Prof. Edinho, tem tratamento de pop star pela sua comunidade. Pergunto à Bahia: será que só Morro do Chapéu consegue fazer isso? Que tal pegarmos esse extraordinário exemplo e o espalharmos pelos 416 municípios restantes? Morro do Chapéu : copiem sem moderação!
Jorge Portugal
Educador e Poeta
fonte:www.morronoticias.com.br
Escrito por Glauber Gomes
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